Sim, eu amo a mensagem da Cruz
O que foi a Cruz de Jesus? Uma fatalidade? Uma tragédia? Algo desnecessário? Ultimamente tenho presenciado algumas manifestações que ignoram a importância da Cruz. Alguns enfatizam que não devemos pregar tanto sobre o assunto, pois o principal no evangelho não é a morte de Jesus, mas, sim, a Sua ressurreição. Outros destacam que devemos pregar com ênfase o Pentecoste, isto é, o batismo, a unção e o poder do Espírito Santo, de outro modo estaremos bebendo leitinho espiritual. Samuel Chadwinck chegou a dizer que o "verdadeiro sinal do cristianismo não é uma cruz, mas uma língua de fogo". E, assim, ambos os grupos se esquecem que apenas pela Cruz é que temos a garantia da virtude do Espírito Santo e da vitória da ressurreição. É claro que temos que pregar o evangelho completo, não apenas parte dele. No entanto, tudo está fundamentado na Cruz. Sem dúvida, a Cruz teve a sua vergonha, humilhação, desprezo e juízo. Mas, por outro lado, a Cruz demonstra também toda a Sua glória, exaltação, graça e salvação.
Pode parecer estranho e até um paradoxo, todavia, a Cruz é ao mesmo tempo fraqueza e poder, escândalo e sabedoria, morte e vida. Foi em fraqueza, isto é, como homem que Jesus foi pendurado no madeiro, mas foi em poder que suportou toda a dor e maldição, realizando, assim, a vontade divina. Foi como um desprezado que Jesus foi conduzido ao calvário pelos homens, mas para Deus Ele foi o sacrifício santo e agradável. E foi morrendo que, por Ele muitos se salvaram e, ainda, continuam sendo salvos. Por conseguinte, a mensagem da Cruz como um todo não é uma mensagem de tristeza ou derrota. Por isso Paulo tinha como desafio ministerial: "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (I Coríntios 2:2). J. C. Ryle declara que "Jesus Cristo crucificado era a alegria e o deleite, o conforto e a paz, a esperança e a confiança, a fundação e o lugar de descanso, a arca e o refúgio, o alimento e o remédio da alma de Paulo".* Se foi para o apóstolo não deveria ser também para nós?
Amados, a mensagem da Cruz não é uma mensagem tola ou absurda. Nela está a esperança para todos os povos: "porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação" (Apocalipse 5:9). É com a mensagem da Cruz que recebemos o perdão e a aceitação divina: Jesus "nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados" (Apocalipse 1:5). Aleluia, "agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto" (Efésios 2:13). Portanto, o que precisamos fazer agora? "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus" (Hebreus 10:19). É reconhecendo o valor da Cruz que podemos cantar com fé e um renovado compromisso com o Senhor: "Foi lá na Cruz, foi lá na Cruz, que provaste o teu amor por mim Jesus". Sim, eu amo a mensagem da Cruz!
Amados, a mensagem da Cruz não é uma mensagem tola ou absurda. Nela está a esperança para todos os povos: "porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação" (Apocalipse 5:9). É com a mensagem da Cruz que recebemos o perdão e a aceitação divina: Jesus "nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados" (Apocalipse 1:5). Aleluia, "agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto" (Efésios 2:13). Portanto, o que precisamos fazer agora? "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus" (Hebreus 10:19). É reconhecendo o valor da Cruz que podemos cantar com fé e um renovado compromisso com o Senhor: "Foi lá na Cruz, foi lá na Cruz, que provaste o teu amor por mim Jesus". Sim, eu amo a mensagem da Cruz!
Pr. Adriano Xavier Machado
* Você poderá conferir o artigo completo: http://www.monergismo.com/textos/cruz/cruz_ryle.htm
Foi Lá na Cruz
Wellington: uma parábola que alerta
Era apenas para ser um jovem, com muita estrada para percorrer e tendo muito o que aprender. Mas, parece que ele queria ser mais do que de fato poderia ser. Com uma visão deturpada de si mesmo, olha com desprezo para os “impuros”, “fornicadores” e “adúlteros”. Não desejava ser tocado por tais transgressores da lei divina por ocasião de sua morte e sepultamento, a não ser, se fosse com luvas, com as mãos cobertas. Contudo, não percebia ou pelo menos tentava ignorar que o seu coração já se encontrava contaminado pela iniquidade, pertencendo a uma categoria que também não pode herdar o Reino de Deus, isto é, a dos homicidas. É sempre assim: quem não se enxerga sempre se acha melhor do que os outros. Quem não tem um espelho para si, tem sempre um indicador apontando para alguém. Wellington fez coro com o fariseu que “assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano”.
Era apenas para ser um jovem. Ainda teria tempo para construir um futuro brilhante. Mas ele jogou a oportunidade fora. Por quê? Seus valores eram equivocados. Ele demonstra muito mais preocupação com os atos externos do que com as possibilidades do seu mundo interior. Ele pede para ser despido e banhado, para ser enxuto e depois envolvido por um lençol branco. No entanto, o que ele faz por seu coração? O que ele faz por sua alma? Dá lugar a maldade, ao ódio e a amargura. Então, entra em um colégio e despeja toda a sua revolta, descarrega a sua fúria e tira a vida de gente que não tinha nada a ver com isso. Ah, Wellington, se você tivesse considerado o que nos ensina a Bíblia: “Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. Sim, se você tivesse considerado a Palavra de Deus, tudo seria diferente. A sua presença no colégio do Rio de Janeiro seria para curar e promover vida. Mas é assim mesmo: quem tem valores errados, sempre faz algo errado. Os seus valores estavam tão deturpados que se preocupou em oferecer abrigo para os animais, mas não se importou nem um pouco com as lágrimas das mães que perderam os seus filhos.
Era apenas um jovem. Mas deixou de ser quando ganhou notícia no mundo inteiro com sua barbárie. Enquanto o seu nome não se encontrava na "boca do povo" nem nos noticiários, ainda tinha esperança. Mas, ele desejou a visita de um fiel seguidor de Deus quando não há mais jeito: em sua sepultura. É triste dizer Wellington: "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo". Agora ninguém pode fazer nada. Você teve a sua chance e a desperdiçou. A sua esperança foi totalmente inútil: "Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna". Não queremos julgá-lo, mas apenas lembrar que você jogou fora a oportunidade de uma nova história, de um novo caminho e de uma vida nova. Não permitiu ser desperto pelo evangelho enquanto em vida. Quis o perdão, mas não o arrependimento. Quis uma prece, mas não estava disposto a fazer uma confissão. E a Bíblia diz: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor". E diz igualmente: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Portanto, agora só nos resta alertar aos jovens que ficam: "Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles". Pelo menos há esperança para a vida de muitos outros jovens, quer sejam ateus, desajustados ou que ainda portem armas e estejam com o coração cheio de ódio e amargura. Jesus pode transformar a vida de jovens como a do terrorista de Realengo. Preguemos o evangelho.
Pr. Adriano Xavier Machado
Deixados Para Trás e o Espírito Santo
Famosa é a coleção de livros Deixados Para Trás de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkis. O tema abordado é o fim dos tempos com uma mistura de ficção. Não é difícil perceber a corrente teológica predominante: o pré-milenismo. Jesus vem, arrebata a Igreja e uma série de acontecimentos ainda se desenrola na história da humanidade, tais como o período da tribulação, o surgimento do Anticristo, a conversão dos que não aceitaram a marca da Besta, o Armagedom e por fim a consolidação do Reino de Cristo. A propósito, de todas as correntes escatológicas ela é a mais difundida e aceita no meio cristão. Contudo, ela fica a desejar em algumas considerações, principalmente no quesito salvação de pessoas após a retirada do Espírito Santo.
Em Deixados Para Trás fica evidente que haverá salvação de almas após o arrebatamento. Mas, como será isso possível sem o ministério do Espírito Santo? Segundo a Palavra de Deus é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). O ser humano não tem condições de compreender, por si mesmo, a sua condição de pecador perdido à luz da justiça divina. Alguém sem Cristo até pode reconhecer os seus pecados, pode reconhecer que tem falhas e defeitos, no entanto, só poderá tomar medidas adequadas, conforme o evangelho de Cristo, com a ajuda e consolação do Espírito Santo de Deus. Portanto, a Igreja atual precisa ter coragem para assumir que essa corrente de Deixados Para Trás deixa um grande buraco teológico. Se é o Espírito quem convence na dispensação da graça, quem ou o quê convencerá o ser humano na dispensação pós-arrebatamento? É possível mesmo alguém ter a mente iluminada com o evangelho sem a operação do Espírito? "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (I Coríntios 2:14).
Mas suponhamos que os adeptos da teologia Deixados Para Trás consigam apresentar uma resposta aparentemente plausível para os questionamentos anteriores? Mas, o que dizer a respeito da regeneração? A Palavra de Deus nos deixa também claro que o novo nascimento é obra do Espírito Santo. "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:6). Uma vida transformada pelo evangelho só é possível com a dinâmica do Espírito Santo, e, não, pela inteligência ou capacidade ou força do próprio ser humano. "O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito" (João 3:8). O milagre da regeneração na vida de um pecador arrependido, não é nem por força nem por violência, mas pela graça do Espírito Santo de Deus.
Mas suponhamos igualmente que Deixados Para Trás consiga explicar o inexplicável: transformação de vidas sem a presença do Espírito Santo. Então, podemos levantar um outro questionamento: é possível alguém ser salvo e não ter o Espírito Santo habitando em sua vida? "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (I Coríntios 6:19). É a presença do Espírito Santo em nossas vidas que garante a nossa salvação. "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção" (Efésios 4:30). Por conseguinte, diante de tudo o que a Palavra de Deus nos ensina, deixemos para trás essas fábulas e fantasias escatológicas da corrente Deixados Para Trás. Fiquemos com o que a Bíblia nos ensina. Ela é o nosso manual infalível que, nunca se contradiz. E se você for ler a coleção Deixados Para Trás, não se esqueça que se trata apenas de uma obra de ficção. A Palavra de Deus, sim, é verdadeira, perfeita e apta para nos instruir em justiça e graça, nunca nos deixando para trás, tanto teologicamente quanto por ocasião do Dia da vinda de Jesus. Maranata!
Pr. Adriano Xavier Machado
Em Deixados Para Trás fica evidente que haverá salvação de almas após o arrebatamento. Mas, como será isso possível sem o ministério do Espírito Santo? Segundo a Palavra de Deus é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). O ser humano não tem condições de compreender, por si mesmo, a sua condição de pecador perdido à luz da justiça divina. Alguém sem Cristo até pode reconhecer os seus pecados, pode reconhecer que tem falhas e defeitos, no entanto, só poderá tomar medidas adequadas, conforme o evangelho de Cristo, com a ajuda e consolação do Espírito Santo de Deus. Portanto, a Igreja atual precisa ter coragem para assumir que essa corrente de Deixados Para Trás deixa um grande buraco teológico. Se é o Espírito quem convence na dispensação da graça, quem ou o quê convencerá o ser humano na dispensação pós-arrebatamento? É possível mesmo alguém ter a mente iluminada com o evangelho sem a operação do Espírito? "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (I Coríntios 2:14).
Mas suponhamos que os adeptos da teologia Deixados Para Trás consigam apresentar uma resposta aparentemente plausível para os questionamentos anteriores? Mas, o que dizer a respeito da regeneração? A Palavra de Deus nos deixa também claro que o novo nascimento é obra do Espírito Santo. "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:6). Uma vida transformada pelo evangelho só é possível com a dinâmica do Espírito Santo, e, não, pela inteligência ou capacidade ou força do próprio ser humano. "O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito" (João 3:8). O milagre da regeneração na vida de um pecador arrependido, não é nem por força nem por violência, mas pela graça do Espírito Santo de Deus.
Mas suponhamos igualmente que Deixados Para Trás consiga explicar o inexplicável: transformação de vidas sem a presença do Espírito Santo. Então, podemos levantar um outro questionamento: é possível alguém ser salvo e não ter o Espírito Santo habitando em sua vida? "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (I Coríntios 6:19). É a presença do Espírito Santo em nossas vidas que garante a nossa salvação. "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção" (Efésios 4:30). Por conseguinte, diante de tudo o que a Palavra de Deus nos ensina, deixemos para trás essas fábulas e fantasias escatológicas da corrente Deixados Para Trás. Fiquemos com o que a Bíblia nos ensina. Ela é o nosso manual infalível que, nunca se contradiz. E se você for ler a coleção Deixados Para Trás, não se esqueça que se trata apenas de uma obra de ficção. A Palavra de Deus, sim, é verdadeira, perfeita e apta para nos instruir em justiça e graça, nunca nos deixando para trás, tanto teologicamente quanto por ocasião do Dia da vinda de Jesus. Maranata!
Pr. Adriano Xavier Machado
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