Alguns pensam que as igrejas no Brasil estão experimentando um grande avivamento. Sinceramente, gostaria de poder reconhecer isso. Gostaria muito que esta geração estivesse se voltando de coração para o Senhor. É verdade que a situação do evangelho na nossa Nação é bem diferente de décadas atrás. Temos grandes igrejas, excelentes pregadores, talentosos escritores, lindos e abençoados ministérios de louvor, estratégicos programas de rádio e diversos grupos missionários. Contudo, em geral as nossas igrejas estão enfermas. Não digo assim em tom de acusação, mas de denúncia esperançosa por um novo tempo. Deus ama o Seu povo que se encontra em terras tupiniquins. E por isso Ele está disposto a fazer o melhor por Seus filhos e filhas. Todavia, se queremos cura, precisamos reconhecer as nossas patologias e aceitar o devido tratamento do evangelho. Pode ser duro, mas precisamos fazer as seguintes considerações no amor do nosso Senhor Jesus Cristo:
Igrejas necessitam de cura quando estão cultivando a murmuração. A Palavra de Deus é muito clara quanto a este assunto: "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas" (Filipenses 2:14). No entanto, para muitos ambientes eclesiásticos o que mais se tem visto é exatamente tais práticas perniciosas. Há igrejas que praticamente não conseguem ter uma reunião, um ensaio ou alguma atividade religiosa sem confusão, sem brigas e desentendimentos. Há igrejas que parecem muito mais um octógono de vale-tudo do que um ambiente da graça. A diferença é que nas igrejas os golpes são com palavras envenenadas pelo ciúme, pela amargura e arrogância. Igrejas, assim, não conseguem ter uma verdadeira atmosfera de louvor e adoração. O clima é pesado, principalmente para os novos na fé que não conseguem suportar nem aceitar tais costumes mundanos e vergonhosos, o que acaba afastando-os da comunhão, aliás, da suposta ou aparente comunhão cristã. Em uma matéria do Jornal Hoje, afirmou-se que empresas demitem muitos mais pessoas por fofocas e inconveniências do que por erros de trabalho. As empresas reconhecem que pessoas de gênio problemático trazem grande transtorno para o ambiente profissional. Não é diferente quando pensamos em igrejas. Os murmuradores são pessoas inconvenientes no trabalho do Senhor.
Igrejas necessitam de cura quando cultivam a mentira. Não apenas no campo teológico ou doutrinário, mas também no que diz respeito às relações entre os irmãos. Sim, há irmãos que se abraçam e que se cumprimentam com um sorriso na hora dos cânticos de interação dizendo: "Eu declaro a paz de Cristo/Te abençoo meu irmão/Preciosa é a nossa comunhão". Gostoso e maravilhoso é cantar um hino assim, mas na prática muitos não conseguem se livrar do vício de falar mal das pessoas, de ficar comentando sobre a vida dos outros e ainda ficar jogando lama no ministério local ao qual servem, ou melhor, ao qual prestam um desserviço. São os mentirosos que dizem que amam, mas não conseguem viver em santa comunhão. A Palavra de Deus afirma: "Aquele que diz está na luz, e aborrece a seu irmão, até agora está em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo" (I João 2:9:10). Como devemos agir com pessoas que promovem tais escândalos? Deixo a Bíblia responder: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões... desviai-vos deles" (Romanos 16:17). Não podemos ficar cegos ou querer tapar o sol com a peneira quando estamos enfrentando tais problemas em nossas igrejas, temos que notar, temos que estar atentos e nos desviarmos, literalmente nos afastarmos de pessoas que não conseguem viver a verdade do amor de Cristo Jesus.
Igrejas necessitam de cura quando estão cultivando a insubordinação. Infelizmente o que mais se tem perdido nos dias de hoje é a noção de autoridade. Cada um quer fazer o que quer e sem prestar contas a ninguém. Filhos não querem obedecer aos pais, alunos não querem respeitar os professores, cidadãos não querem se sujeitar aos governantes, empregados não querem obedecer aos seus patrões, esposas não se submetem aos seus maridos e ovelhas não procuram obedecer aos seus pastores. Sei que há pais, mestres, governantes, chefes de trabalho, homens e ministros religiosos autoritários e que não sabem exercer a saudável autoridade, Deus os julgará, mas não justifica em nada o que temos visto nos dias de hoje: rebeldia, desobediência, teimosia, grosserias, petulância, enfim, insubordinação gratuita e descabida. Vamos consultar a Palavra de Deus? "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo" (Efésios 6:1). "Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem, foram por ele estabelecidas" (Romanos 13:1 _ NVI). "Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo" (Efésios 6:6). "Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém ao Senhor" (Colossenses 3:18). "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13:17).
Igrejas necessitam de cura quando cultivam o pecado. Pode parecer estranho, mas é isso o que muitas vezes vem acontecendo. Como? Quando as igrejas não confrontam mais o pecado. Quando recomendam para a liderança pessoas reconhecidamente desonestas, adúlteras e que vivem em iniquidade. Quando não mais aplicam alguma disciplina em amor para correção dos faltosos. Por incrível que pareça, alguns acreditam que algum cargo eclesiástico ou alguma atividade religiosa pode melhorar a vida dos não convertidos, e, não, percebem que esse tipo de estratégia não é e nunca será viável. A conversão de pecadores acontece pelo ouvir a Palavra de Deus e não pelo fato de colocá-los no ministério de louvor ou no departamento de jovens ou em algum outro cargo da igreja. Isso não funciona, pois as nossas armas não são carnais. E para testemunharmos a conversão de pecadores temos que usar recursos espirituais. Temos que pregar o evangelho de Jesus Cristo e fazermos constantes orações intercessórias. Tenhamos cuidado com certas estratégias duvidosas e que colocam em risco o bom testemunho do nome do nosso Senhor Jesus Cristo. "Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria" (Apocalipse 2:20). E nos dias de hoje, cuidemos para não estarmos tolerando filhos e filhas de Jezabel assumindo posições de liderança nas igrejas. Decerto, temos que amar todos os pecadores, mas, não podemos ser coniventes com o pecado. Que Deus nos ajude. Que Deus nos cure pelo sangue de Jesus. Eu creio que possa vir o avivamento em nossa Nação, porém, que a obra de Deus tenha início em nossas vidas.
Pr. Adriano Xavier Machado
Igrejas necessitam de cura quando estão cultivando a murmuração. A Palavra de Deus é muito clara quanto a este assunto: "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas" (Filipenses 2:14). No entanto, para muitos ambientes eclesiásticos o que mais se tem visto é exatamente tais práticas perniciosas. Há igrejas que praticamente não conseguem ter uma reunião, um ensaio ou alguma atividade religiosa sem confusão, sem brigas e desentendimentos. Há igrejas que parecem muito mais um octógono de vale-tudo do que um ambiente da graça. A diferença é que nas igrejas os golpes são com palavras envenenadas pelo ciúme, pela amargura e arrogância. Igrejas, assim, não conseguem ter uma verdadeira atmosfera de louvor e adoração. O clima é pesado, principalmente para os novos na fé que não conseguem suportar nem aceitar tais costumes mundanos e vergonhosos, o que acaba afastando-os da comunhão, aliás, da suposta ou aparente comunhão cristã. Em uma matéria do Jornal Hoje, afirmou-se que empresas demitem muitos mais pessoas por fofocas e inconveniências do que por erros de trabalho. As empresas reconhecem que pessoas de gênio problemático trazem grande transtorno para o ambiente profissional. Não é diferente quando pensamos em igrejas. Os murmuradores são pessoas inconvenientes no trabalho do Senhor.
Igrejas necessitam de cura quando cultivam a mentira. Não apenas no campo teológico ou doutrinário, mas também no que diz respeito às relações entre os irmãos. Sim, há irmãos que se abraçam e que se cumprimentam com um sorriso na hora dos cânticos de interação dizendo: "Eu declaro a paz de Cristo/Te abençoo meu irmão/Preciosa é a nossa comunhão". Gostoso e maravilhoso é cantar um hino assim, mas na prática muitos não conseguem se livrar do vício de falar mal das pessoas, de ficar comentando sobre a vida dos outros e ainda ficar jogando lama no ministério local ao qual servem, ou melhor, ao qual prestam um desserviço. São os mentirosos que dizem que amam, mas não conseguem viver em santa comunhão. A Palavra de Deus afirma: "Aquele que diz está na luz, e aborrece a seu irmão, até agora está em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo" (I João 2:9:10). Como devemos agir com pessoas que promovem tais escândalos? Deixo a Bíblia responder: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões... desviai-vos deles" (Romanos 16:17). Não podemos ficar cegos ou querer tapar o sol com a peneira quando estamos enfrentando tais problemas em nossas igrejas, temos que notar, temos que estar atentos e nos desviarmos, literalmente nos afastarmos de pessoas que não conseguem viver a verdade do amor de Cristo Jesus.
Igrejas necessitam de cura quando estão cultivando a insubordinação. Infelizmente o que mais se tem perdido nos dias de hoje é a noção de autoridade. Cada um quer fazer o que quer e sem prestar contas a ninguém. Filhos não querem obedecer aos pais, alunos não querem respeitar os professores, cidadãos não querem se sujeitar aos governantes, empregados não querem obedecer aos seus patrões, esposas não se submetem aos seus maridos e ovelhas não procuram obedecer aos seus pastores. Sei que há pais, mestres, governantes, chefes de trabalho, homens e ministros religiosos autoritários e que não sabem exercer a saudável autoridade, Deus os julgará, mas não justifica em nada o que temos visto nos dias de hoje: rebeldia, desobediência, teimosia, grosserias, petulância, enfim, insubordinação gratuita e descabida. Vamos consultar a Palavra de Deus? "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo" (Efésios 6:1). "Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem, foram por ele estabelecidas" (Romanos 13:1 _ NVI). "Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo" (Efésios 6:6). "Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém ao Senhor" (Colossenses 3:18). "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13:17).
Igrejas necessitam de cura quando cultivam o pecado. Pode parecer estranho, mas é isso o que muitas vezes vem acontecendo. Como? Quando as igrejas não confrontam mais o pecado. Quando recomendam para a liderança pessoas reconhecidamente desonestas, adúlteras e que vivem em iniquidade. Quando não mais aplicam alguma disciplina em amor para correção dos faltosos. Por incrível que pareça, alguns acreditam que algum cargo eclesiástico ou alguma atividade religiosa pode melhorar a vida dos não convertidos, e, não, percebem que esse tipo de estratégia não é e nunca será viável. A conversão de pecadores acontece pelo ouvir a Palavra de Deus e não pelo fato de colocá-los no ministério de louvor ou no departamento de jovens ou em algum outro cargo da igreja. Isso não funciona, pois as nossas armas não são carnais. E para testemunharmos a conversão de pecadores temos que usar recursos espirituais. Temos que pregar o evangelho de Jesus Cristo e fazermos constantes orações intercessórias. Tenhamos cuidado com certas estratégias duvidosas e que colocam em risco o bom testemunho do nome do nosso Senhor Jesus Cristo. "Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria" (Apocalipse 2:20). E nos dias de hoje, cuidemos para não estarmos tolerando filhos e filhas de Jezabel assumindo posições de liderança nas igrejas. Decerto, temos que amar todos os pecadores, mas, não podemos ser coniventes com o pecado. Que Deus nos ajude. Que Deus nos cure pelo sangue de Jesus. Eu creio que possa vir o avivamento em nossa Nação, porém, que a obra de Deus tenha início em nossas vidas.
Pr. Adriano Xavier Machado