Ai, ai, ai, assim tem início este artigo. "Ai
dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem
grande ira, sabendo que já tem pouco tempo" (Apocalipse 12.12). Posso parecer apelativo e
sensacionalista, mas a grande verdade é que é vindo o juízo. Quando
acompanho os noticiários vejo claramente isso: destruição. Os
verdadeiros muros que
protegem qualquer sociedade e família estão sendo destruídos. Os muros
da ética, da moralidade, do respeito, do entendimento e tantos outros
muros fundamentais para a proteção e segurança dos indivíduos estão em
ruína.
O
pior é que tentam nos convencer que há progresso, avanço e liberdade.
Estamos ficando expostos, sem proteção, mas dizem que tudo está bem.
Homens e mulheres que se afastam de Deus, esforçam-se por ditar
comportamento, tendências e valores. Homens e mulheres que não amam nem
temem a Deus, anunciam mentiras. Atores, jornalistas, políticos e
acadêmicos das diversas áreas, comprometeram-se em destruir a família tradicional, o
casamento bíblico e a vida de quem está para nascer. Destruição essa que, não ocorre com armas de fogo
ou com bombas atômicas, mas com ideologias pervertidas, gananciosas e
iníquas. Ai, ai, ai, pois "quando disserem: "Há paz e segurança, então
lhes sobrevirá repentina destruição"(1 Tessalonicenses 5.3).
Mas,
nós como povo de Deus o que estamos fazendo? Temo que muitas vezes
estejamos sendo meros espectadores. Temo que estejamos distraídos com os
nossos próprios negócios. Temo que não estejamos mais com a percepção
espiritual apurada, refinada. O problema, por exemplo, do homossexualismo não é de
fato político nem científico, mas
espiritual. "Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas
mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E,
semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com
homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que
convinha ao seu erro" (Romanos 1.26, 27).
Está
escrito. Está claramente exposto nas Escrituras. O juízo é manifesto.
Mas, como alguém já disse, "por mais que você mostre, prove e argumente,
não
faz a diferença. As pessoas só enxergam o que querem enxergar". Então, o
que podemos fazer? Amados, podemos orar. Podemos levantar um clamor aos
céus. Necessitamos de uma mobilização de oração por nossa Nação. "E se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos
céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Crônicas 7.14). O problema é
que debatemos demais, explicamos demais, argumentamos demais, mas oramos
pouco.
Decerto,
o pecado tem que ser denunciado. O erro tem que ser combatido. Não
podemos nos calar diante da perversidade e iniquidade do mundo. João
Batista soube se posicionar perante o pecado de Herodes. O apóstolo
Paulo perante o legalismo do cristianismo judaizante. Temos que nos
posicionar também perante todo pecado e injustiça. Contudo, não podemos
deixar de orar. Os muros precisam ser reconstruídos com recursos
espirituais. Homens e mulheres deixarão o pecado pela poderosa obra
de Jesus. A cura de nossa Nação está somente no evangelho da graça de
Deus. Talvez, muito do que tem acontecido no mundo, em termos de violência,
imoralidade e corrupção, seja apenas um sintoma da nossa chaga
espiritual, isto é, não temos orado o suficiente, não temos tido um coração
quebrantado diante do trono santo de Deus.
Ai, ai, ai, sim, ai do mundo sem Deus, mas ai do povo de Deus se for negligente e estiver em pecado, porquanto "já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que não são obedientes ao evangelho de Jesus?" (1 Pedro 4.17). Ai, ai, ai, choremos por nossa apatia espiritual. Ai, ai, ai, lamentemos por causa de tanta indiferença para com o evangelho de Jesus. Ai, ai, ai, oremos por um autêntico avivamento. "Bem vedes vós a miséria em que estamos... vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém, e não sejamos mais um opróbrio" (Neemias 2.17). Deus nos ajude em tudo. Deus nos ajude a reconstruir o que é santo e agradável ao Seu nome.
Ai, ai, ai, sim, ai do mundo sem Deus, mas ai do povo de Deus se for negligente e estiver em pecado, porquanto "já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que não são obedientes ao evangelho de Jesus?" (1 Pedro 4.17). Ai, ai, ai, choremos por nossa apatia espiritual. Ai, ai, ai, lamentemos por causa de tanta indiferença para com o evangelho de Jesus. Ai, ai, ai, oremos por um autêntico avivamento. "Bem vedes vós a miséria em que estamos... vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém, e não sejamos mais um opróbrio" (Neemias 2.17). Deus nos ajude em tudo. Deus nos ajude a reconstruir o que é santo e agradável ao Seu nome.
Pr. Adriano Xavier Machado