Recentemente completei 17 anos
de ministério pastoral. Isso me tem feito pensar sobre a minha vocação e
chamada. Provavelmente tenho
passado por aquele tempo de avaliação e reavaliação. Sinceramente, vejo
que ainda tenho muito para aprender. E graças a Deus, ainda me sinto
como um garoto cheio de disposição
e disciplina para estudar, conhecer, ouvir, ler e me aperfeiçoar. Vivas
e desafiadoras são para mim as palavras de um obreiro que ressaltou em
sua larga experiência ministerial: "Por cujo motivo te lembro que
despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos"
(2 Timóteo 1.6). Quero continuar despertando o dom que há em mim. Mas,
algo
está muito claro no meu coração: Deus me chamou para apascentar vidas.
Entendo que o pastor é aquele que
conduz o rebanho aos pastos verdejantes, onde as ovelhas são nutridas
com
alimento fresco e saudável da Palavra do Senhor.
O apóstolo Paulo escrevendo a um jovem obreiro disse: "se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja" (1 Timóteo 3.1). Sem dúvida, o ministério da Palavra é uma verdadeira honra. Não me arrependo em ter deixado o sonho de seguir uma carreira militar, para ser um pregador do evangelho. De fato, é um enorme privilégio estar envolvido direta e integralmente na obra do Senhor. No entanto, há a recomendação bíblica para que "muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo" (Tiago 3.1). Ser pastor não é brincadeira, não é uma opção de carreira profissional nem uma questão de status social. Ser pastor é verdadeiramente atender a um chamado divino para apascentar o rebanho de Deus. O pastor não é aquele que faz show no púlpito para ganhar a atenção e o reconhecimento dos homens. O pastor chamado por Deus não vive de aplausos ou holofotes, mas, sim, com o sincero objetivo de servir vidas através do ensino e da pregação da Palavra de Deus.
Ao estudarmos sobre os grandes avivamentos e despertamentos, percebemos sempre a Igreja se dedicando à pregação da Palavra de Deus. Sim, a oração nunca é ignorada, mas também nunca a Palavra de Deus. "Não podemos ler a história da igreja, mesmo de forma superficial, sem perceber que a pregação sempre ocupou posição central e predominante na vida da igreja, particularmente no protestantismo", articulou D. Martyn Lloyd-Jones. A pregação é tão importante na vida da Igreja que, o apóstolo Paulo insistiu: "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4.2). Para o apóstolo, a pregação tem que ser uma constância no ministério, tem que ser vivida, tem que ser a base para orientação e capacitação do Povo de Deus, tem que ser praticada com determinação e profundo conhecimento bíblico. Não é pregar qualquer coisa ou sobre qualquer assunto, mas "a palavra" de Deus.
Mas, lamentavelmente, muitos púlpitos não refletem mais o comprometimento bíblico. Há "pregações" inteligentes, dinâmicas e criativas, porém, muitas vezes sem o respaldo da Palavra do nosso Deus. São "pregações" semelhantes aos discursos de autoajuda ou de técnicas de gerenciamento pessoal ou de recursos humanos. Não é algo que leva à dependência de Deus e à fé em Jesus Cristo, e, sim, a uma receita bem elaborada, disfarçada de espiritualidade por causa de alguns clichês religiosos. Talvez seja por isso que há muitos crentes dependentes de certas frases feitas e repetitivas para continuarem "animados" e "comprometidos" no serviço do Senhor. Sem alimento adequado, o rebanho de Deus fica fragilizado, debilitado, sem a força do Espírito Santo para continuar prosseguindo no propósito do Reino. Se é assim, então eu quero mesmo ser um homem da Palavra, que viva sem restrições a Palavra de Deus. "Em Deus louvarei a sua palavra; no SENHOR louvarei a sua palavra" (Salmos 56.10).
O apóstolo Paulo escrevendo a um jovem obreiro disse: "se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja" (1 Timóteo 3.1). Sem dúvida, o ministério da Palavra é uma verdadeira honra. Não me arrependo em ter deixado o sonho de seguir uma carreira militar, para ser um pregador do evangelho. De fato, é um enorme privilégio estar envolvido direta e integralmente na obra do Senhor. No entanto, há a recomendação bíblica para que "muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo" (Tiago 3.1). Ser pastor não é brincadeira, não é uma opção de carreira profissional nem uma questão de status social. Ser pastor é verdadeiramente atender a um chamado divino para apascentar o rebanho de Deus. O pastor não é aquele que faz show no púlpito para ganhar a atenção e o reconhecimento dos homens. O pastor chamado por Deus não vive de aplausos ou holofotes, mas, sim, com o sincero objetivo de servir vidas através do ensino e da pregação da Palavra de Deus.
Ao estudarmos sobre os grandes avivamentos e despertamentos, percebemos sempre a Igreja se dedicando à pregação da Palavra de Deus. Sim, a oração nunca é ignorada, mas também nunca a Palavra de Deus. "Não podemos ler a história da igreja, mesmo de forma superficial, sem perceber que a pregação sempre ocupou posição central e predominante na vida da igreja, particularmente no protestantismo", articulou D. Martyn Lloyd-Jones. A pregação é tão importante na vida da Igreja que, o apóstolo Paulo insistiu: "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4.2). Para o apóstolo, a pregação tem que ser uma constância no ministério, tem que ser vivida, tem que ser a base para orientação e capacitação do Povo de Deus, tem que ser praticada com determinação e profundo conhecimento bíblico. Não é pregar qualquer coisa ou sobre qualquer assunto, mas "a palavra" de Deus.
Mas, lamentavelmente, muitos púlpitos não refletem mais o comprometimento bíblico. Há "pregações" inteligentes, dinâmicas e criativas, porém, muitas vezes sem o respaldo da Palavra do nosso Deus. São "pregações" semelhantes aos discursos de autoajuda ou de técnicas de gerenciamento pessoal ou de recursos humanos. Não é algo que leva à dependência de Deus e à fé em Jesus Cristo, e, sim, a uma receita bem elaborada, disfarçada de espiritualidade por causa de alguns clichês religiosos. Talvez seja por isso que há muitos crentes dependentes de certas frases feitas e repetitivas para continuarem "animados" e "comprometidos" no serviço do Senhor. Sem alimento adequado, o rebanho de Deus fica fragilizado, debilitado, sem a força do Espírito Santo para continuar prosseguindo no propósito do Reino. Se é assim, então eu quero mesmo ser um homem da Palavra, que viva sem restrições a Palavra de Deus. "Em Deus louvarei a sua palavra; no SENHOR louvarei a sua palavra" (Salmos 56.10).
O desejo de um autêntico pastor é: "que ele cresça e que eu diminua" (João 3.30). Isso acontece quando o pastor não fala de si mesmo, mas daquele que o chamou, isto é, Cristo Jesus. Por isso a importância de se conhecer, amar e ensinar a Sua Palavra. Paulo lembra a Timóteo: "Persiste em ler, exortar e ensinar" (1 Timóteo 4.13). O ministério pastoral só existe quando o pastor está apascentando vidas segundo a orientação do evangelho. Um pastor pode lidar bem com burocracia, documentos, leis, dinheiro, departamentos etc, mas se não sabe lidar com vidas pela Palavra de Deus, poderá ser tudo, menos pastor de fato. Jesus sendo o exemplo maior, deixou-nos a seguinte indicação de um autêntico ministério pastoral: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10.11). Jesus deu a sua vida por nós de acordo com a vontade do Pai. Tudo o que Ele fez foi segundo as profecias. Em nada Jesus contrariou a Palavra de Deus. Assim, deve ser o ministério pastoral, ou seja, segundo a Palavra de Deus.
Bem, diante de tudo isso, quero renovar a minha aliança com a Palavra. Quero aprender mais da Palavra. Quero poderosamente viver a Palavra de Deus. No ministério posso seguir por muitos "caminhos", os que estão na moda ou mesmo os que já se encontram esquecidos, contudo, decido pela Palavra. Não preciso de novidades baratas nem de invenções de homens. Acredito que o evangelho de Jesus é poderoso para salvar. Creio que a Palavra de Deus nunca falhará. "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Isaías 55.11). Todo modismo passa. Tudo o que é do homem um dia acaba. "Mas a palavra do Senhor permanece para sempre" (1 Pedro 1.25). Aleluia, na Palavra estou seguro. Na Palavra tudo o que Deus diz a meu respeito se cumprirá. Logo, o meu compromisso no ministério é com a Palavra de Deus. E o seu?
Pr. Adriano Xavier Machado