O
vício "é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao
viciado e aos que com ele convivem" (Wikipédia). Muitos são os tipos de
vícios, mas, parece que nada é tão ignorado quanto o vício da
maledicência, isto é, o hábito
repetitivo de falar mal das pessoas. Alguns gratuita e facilmente
gostam de criticar e de ver defeitos nas pessoas e no que elas fazem.
São os viciados em falar mal. São homens e mulheres que necessitam de
libertação. São homens e mulheres que necessitam de cura espiritual.
A
maledicência em um primeiro momento pode trazer satisfação a quem dela
faz uso, mas, sempre traz algum tipo de prejuízo para o espírito. A
maledicência prejudica também a unidade e a comunhão do Corpo. Nenhum
grupo consegue sobreviver com contínuas conversações maldosas e
maliciosas. O vício da maledicência traz prejuízo tanto pessoal quanto
coletivamente. Por isso o apóstolo Paulo orientava:"Mas agora, despojai-vos
também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das
palavras torpes da vossa boca" (Colossenses 3.8).
Alguns
casos de vícios da maledicência são tão extremos que, os dependentes
perdem
totalmente a noção. Às vezes, dentro de um ônibus ou trem, em uma fila
de banco ou até mesmo em um trabalho qualquer da igreja, começam a falar
mal de tudo e de todos. É comum rapazes e moças usando drogas em
calçadas ou praças, não é verdade? Eles muitas vezes nem se importam com os
transeuntes. Assim, também, são os viciados na maledicência. Falam mal
sem se importar com quem está perto. Falam mal perto de crianças, novos
convertidos e até de não crentes.
Sim,
tem muitos crentes sem noção, falam mal de qualquer pessoa e perto de
qualquer um, porque estão acorrentados pela maledicência. Ignoram a
orientação bíblica: "Deixando,
pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e
todas as murmurações" (1 Pedro 2.1). Com certeza, tais viciados também
precisam ser amados. Mas, quando não aceitam ajuda e tratamento é melhor
manter distância. "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem
dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos
deles" (Romanos 16.17).
É possível ser liberto do vício da maledicência. Segundo alguns estudiosos das ciências humanas, "a nossa predisposição determina a nossa percepção". Assim, tudo é maravilhoso para quem está maravilhosamente bem, tudo é horrível para quem está terrivelmente mal. Decerto, ninguém deve ser ingênuo a ponto de pensar que a vida é como Alice no País das Maravilhas, mas também ninguém deve ser tão cego a ponto de acreditar que a vida se assemelha ao Mito da Caverna de Platão, onde tudo só é escuridão. Com equilíbrio, sabedoria e graça, alcança-se o discernimento adequado. Assim, o que realmente tiver de ser dito, será dito na hora certa, com a pessoa certa e do modo certo, tudo para a honra e a glória do nome de Jesus. Todavia, nada de maledicência. Ficar falando mal dos outros não convém aos filhos de Deus.
É possível ser liberto do vício da maledicência. Segundo alguns estudiosos das ciências humanas, "a nossa predisposição determina a nossa percepção". Assim, tudo é maravilhoso para quem está maravilhosamente bem, tudo é horrível para quem está terrivelmente mal. Decerto, ninguém deve ser ingênuo a ponto de pensar que a vida é como Alice no País das Maravilhas, mas também ninguém deve ser tão cego a ponto de acreditar que a vida se assemelha ao Mito da Caverna de Platão, onde tudo só é escuridão. Com equilíbrio, sabedoria e graça, alcança-se o discernimento adequado. Assim, o que realmente tiver de ser dito, será dito na hora certa, com a pessoa certa e do modo certo, tudo para a honra e a glória do nome de Jesus. Todavia, nada de maledicência. Ficar falando mal dos outros não convém aos filhos de Deus.
Pr. Adriano Xavier Machado