Em Campo Grande, RJ, há um Regimento de Polícia Montada que tem o seguinte lema: "Nada é mais importante do que a importância de cada um". Em uma sociedade materialista, onde as pessoas são ignoradas e as coisas valorizadas, penso que este lema merece muito da nossa atenção. Será que temos de fato à luz do evangelho aprendido a reconhecer o valor das pessoas? Ou será que estamos escravizados pela cultura do "mundo das coisas"?
Karl Marx acreditava que a "desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas". Quando Jesus, por exemplo, curava algumas pessoas em um dia de sábado, Ele era criticado e perseguido, pois a guarda do sábado na cultura judaica tinha mais importância do que o bem que era praticado a favor de um necessitado ou enfermo. Assim, podemos constatar que a valorização exacerbada do mundo das coisas demonstra mesmo a desvalorização do mundo humano. O que resulta em mais violência, competição, alienação, antipatia, traição, cinismo, hipocrisias, mentiras, enfim, descompromisso com as pessoas.
No "mundo das coisas" os valores ficam invertidos: as coisas são mais importantes que as pessoas. As coisas são amadas e as pessoas usadas. As coisas são apreciadas e as pessoas ignoradas. Além da questão do sábado, Jesus esteve diante de outra situação que evidenciava essa inversão, pelo que fez a seguinte advertência: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas".
Para Jesus o "mundo humano" tem muito mais valor do que o "mundo das coisas". Para Ele uma só alma vale muito mais que o mundo inteiro. Foi por isso que Ele se doou completa e inteiramente por nós, a ponto de as raposas terem os seus covis e os pássaros terem os seus ninhos, mas Ele mesmo não ter onde reclinar a cabeça. Jesus abriu mão de tudo para valorizar e amar a todos a ponto de aceitar a Sua própria morte na cruz. Para Jesus o que importava eram vidas salvas e transformadas pelo poder do evangelho. Mas, para nós o que realmente importa? Valorizamos o "mundo humano" ou o "mundo das coisas"? Se tivermos o mesmo sentimento de Cristo poderemos dizer como o apóstolo Paulo: "já aprendi a contentar-me com o que tenho". Com o mesmo sentimento de Cristo o "mundo humano" terá muito mais sentido do que o "mundo das coisas". Mas será que estamos tendo o mesmo sentimento de Cristo Jesus? O que está ditando os nossos valores? Onde está realmente o desejo do nosso coração?
Para valorizarmos o "mundo humano" sem sermos humanistas, sem colocarmos o Homem no centro, precisamos aprender a nos desligar mais das coisas que são da terra e buscar, pensar e amar mais as "coisas que são de cima" (Colossenses 3:1,2). Os valores do Alto nos tornam mais sensíveis, mais humanos, mais empáticos, mais amorosos, calorosos e fervorosos, com uma visão que transcende a necessidade ou a urgência do momento. As coisas da terra nos dão a mentalidade da terra e apenas para a terra, mas os valores do Alto nos dão discernimento para uma vida muito mais ampla e completa e que se completa tanto em Cristo como no ser humano. Portanto, que possamos abrir o nosso coração para o Alto e, assim, veremos que o importante não são as coisas, mas, a importância de cada um, o valor de cada pessoa, o tesouro de cada vida.
Pr. Adriano Xavier Machado
Karl Marx acreditava que a "desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas". Quando Jesus, por exemplo, curava algumas pessoas em um dia de sábado, Ele era criticado e perseguido, pois a guarda do sábado na cultura judaica tinha mais importância do que o bem que era praticado a favor de um necessitado ou enfermo. Assim, podemos constatar que a valorização exacerbada do mundo das coisas demonstra mesmo a desvalorização do mundo humano. O que resulta em mais violência, competição, alienação, antipatia, traição, cinismo, hipocrisias, mentiras, enfim, descompromisso com as pessoas.
No "mundo das coisas" os valores ficam invertidos: as coisas são mais importantes que as pessoas. As coisas são amadas e as pessoas usadas. As coisas são apreciadas e as pessoas ignoradas. Além da questão do sábado, Jesus esteve diante de outra situação que evidenciava essa inversão, pelo que fez a seguinte advertência: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas".
Para Jesus o "mundo humano" tem muito mais valor do que o "mundo das coisas". Para Ele uma só alma vale muito mais que o mundo inteiro. Foi por isso que Ele se doou completa e inteiramente por nós, a ponto de as raposas terem os seus covis e os pássaros terem os seus ninhos, mas Ele mesmo não ter onde reclinar a cabeça. Jesus abriu mão de tudo para valorizar e amar a todos a ponto de aceitar a Sua própria morte na cruz. Para Jesus o que importava eram vidas salvas e transformadas pelo poder do evangelho. Mas, para nós o que realmente importa? Valorizamos o "mundo humano" ou o "mundo das coisas"? Se tivermos o mesmo sentimento de Cristo poderemos dizer como o apóstolo Paulo: "já aprendi a contentar-me com o que tenho". Com o mesmo sentimento de Cristo o "mundo humano" terá muito mais sentido do que o "mundo das coisas". Mas será que estamos tendo o mesmo sentimento de Cristo Jesus? O que está ditando os nossos valores? Onde está realmente o desejo do nosso coração?
Para valorizarmos o "mundo humano" sem sermos humanistas, sem colocarmos o Homem no centro, precisamos aprender a nos desligar mais das coisas que são da terra e buscar, pensar e amar mais as "coisas que são de cima" (Colossenses 3:1,2). Os valores do Alto nos tornam mais sensíveis, mais humanos, mais empáticos, mais amorosos, calorosos e fervorosos, com uma visão que transcende a necessidade ou a urgência do momento. As coisas da terra nos dão a mentalidade da terra e apenas para a terra, mas os valores do Alto nos dão discernimento para uma vida muito mais ampla e completa e que se completa tanto em Cristo como no ser humano. Portanto, que possamos abrir o nosso coração para o Alto e, assim, veremos que o importante não são as coisas, mas, a importância de cada um, o valor de cada pessoa, o tesouro de cada vida.
Pr. Adriano Xavier Machado