Mais um ano se inicia. Um fica e outro vem. Um se despede e outro acolhe. O que passou já era. O que começa promete. É exatamente assim todos os anos: “Adeus ano velho. Feliz ano novo”. Adeus ano velho? O ano que passou já era? Não! Não é bem assim. Não são os fogos de artifício que interrompem um enredo. Não são os votos de felicidade que apagam tudo o que aconteceu. Shows, eventos, programas, festas, roupas ou qualquer outra coisa que marque o momento da passagem do ano são apenas rituais simbólicos. Não mudam nada. O que determina o que seremos ou teremos amanhã é o que fazemos hoje. Ou o que fizemos ontem.
2010 é um prosseguimento de 2009. É um prolongamento de uma semeadura. Azeda ou doce? Depende. Depende daquilo que semeamos. Depende daquilo que plantamos. Particularmente, quando olho para trás tenho a minha consciência tranquila. Fiz a minha parte. Cumpri com o meu dever. Não quero dizer que em todo tempo fui perfeito, que em todo tempo acertei. Mas, o que me veio às mãos fiz conforme as minhas forças. E agora? Agora quero colher. Agora quero saborear. Agora quero compartilhar a minha colheita. Quero dividir com quem não tem ou com quem tem pouco. Na verdade, até com quem tem muito, pois é melhor dar do que receber.
Tenho aprendido que nada está isolado. Tudo depende de uma sequência de fatores. Tudo está de algum modo interligado. Como diz a Palavra de Deus: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Portanto, 2010 depende de 2009. Vai ser 10 para quem estudou, para quem se preparou, para quem trabalhou, para quem, acima de tudo, colocou a sua vida no Altar de Deus. É óbvio que para alguns vai ser apenas um começo. Não necessariamente uma colheita, mas um espalhar de sementes. Sementes que vão dar esperança. Sementes que irão acalentar um sonho. Sementes que farão promessas ao coração. Mas ainda assim, até mesmo as sementes não serão o resultado de uma descontinuidade histórica. Lembrando mais uma vez: nada está isolado. Tudo depende de uma sequência de fatores. Tudo está de algum modo interligado. Sendo assim, acredito que essa deve ser a nossa constante oração: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos corações sábios” (Salmos 90:12).
Esse é o segredo: saber contar os dias. Saber como usar os dias. Saber aproveitar cada dia que Deus nos concede para alcançarmos corações sábios. Afinal, vamos colher amanhã o que plantamos hoje. Pode até vir uma seca. Uma tempestade. Uma enchente. Um vendaval. Até mesmo pragas na horta. Não importa. O que semearmos na presença do Senhor, nada nem ninguém poderá destruir. Então, caminhemos com essa segurança: “Tu és a minha esperança” (Salmos 39:7). O que faz um ano ser bom é o cultivo do coração com a graça de Jesus e o discernimento do Espírito.
Semeie hoje e colha amanhã.
Pr. Adriano Xavier Machado
NATAL
Para nós cristãos todo dia é Natal. Pois todo dia Jesus tem lugar no nosso coração. Todo dia Ele nasce em nossas vidas. Quando Maria "deu à luz a seu filho primogênito", ela "envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem" (Lucas 2:7).
Esteja bem atento a essa passagem bíblica. O texto nos indica claramente que não havia lugar para o Messias prometido. Não havia lugar para o Rei dos reis. Não havia lugar para o Senhor dos senhores. Não havia, enfim, lugar para o Salvador de nossas almas. Então, Maria o deitou numa manjedoura, num recipiente de pedra onde o gado poderia se alimentar. Não precisamos forçar muito as nossas mentes para entendermos que a manjedoura não era o lugar apropriado para um recém-nascido, para um bebê, quanto mais para o Príncipe da Paz. Ele merecia algo melhor, algo mais digno e honroso. Mas ainda, assim, Ele veio.
Por ocasião do Seu nascimento, mesmo sabendo que seria deitado num lugar simples e humilde, Jesus veio ao mundo. Ele se humilhou. Ele abriu mão da Sua posição de Rei. Sendo rico se fez pobre por amor de nós. E qual tem sido a nossa resposta? Será que por Ele estamos dispostos a passar por uma "manjedoura"? Estamos dispostos a pagar um preço por Jesus? Pelo Senhor temos coragem de abrir mão da nossa posição social, do nosso conforto ou mesmo bens a fim de fazermos a Sua vontade? Pelo Reino de Deus renunciaremos tudo o que temos? Que possamos aprender o que é vida cristã com o exemplo do nosso Mestre. Então entenderemos o sentido do Natal.
Pr. Adriano Xavier Machado
Esteja bem atento a essa passagem bíblica. O texto nos indica claramente que não havia lugar para o Messias prometido. Não havia lugar para o Rei dos reis. Não havia lugar para o Senhor dos senhores. Não havia, enfim, lugar para o Salvador de nossas almas. Então, Maria o deitou numa manjedoura, num recipiente de pedra onde o gado poderia se alimentar. Não precisamos forçar muito as nossas mentes para entendermos que a manjedoura não era o lugar apropriado para um recém-nascido, para um bebê, quanto mais para o Príncipe da Paz. Ele merecia algo melhor, algo mais digno e honroso. Mas ainda, assim, Ele veio.
Por ocasião do Seu nascimento, mesmo sabendo que seria deitado num lugar simples e humilde, Jesus veio ao mundo. Ele se humilhou. Ele abriu mão da Sua posição de Rei. Sendo rico se fez pobre por amor de nós. E qual tem sido a nossa resposta? Será que por Ele estamos dispostos a passar por uma "manjedoura"? Estamos dispostos a pagar um preço por Jesus? Pelo Senhor temos coragem de abrir mão da nossa posição social, do nosso conforto ou mesmo bens a fim de fazermos a Sua vontade? Pelo Reino de Deus renunciaremos tudo o que temos? Que possamos aprender o que é vida cristã com o exemplo do nosso Mestre. Então entenderemos o sentido do Natal.
Pr. Adriano Xavier Machado
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